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sábado, 9 de junho de 2012

PAGOT EX- HOMEM FORTE DO DNIT QUER FALAR NA CPI DO CACHOEIRA


Luiz Antonio Pagot

O caso nebuloso Carlinhos Cachoeira. Se um tem um cara que está mordido com todo mundo, até porque perdeu a boquinha, e está doido para falar é o  ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot garantiu que está à disposição da Comissão Parlamentar de Inquérito mista (CPI) do Cachoeira para prestar depoimento. "Estou no interior, mas ao inteiro dispor da CPI para prestar depoimento", disse Pagot, ou seja, parece que ele quer detonar gente. Mas se demorar muito, vão detonar ele. Explico, vão “convencer de alguma forma” que Pagot, não deve falar muito. Mas a CPI, não está mesmo afim, de esclarecer, mas de brindar alguns amigos.  Há pelo menos nove requerimentos para a convocação do ex-diretor que ainda não foram apreciados pelo plenário da comissão. Alguns deputados e senadores querem que esses requerimentos sejam pautados na próxima reunião administrativa da comissão, marcada para a quinta-feira dia 14, na próxima semana. Pagot não quis entrar em detalhes,  sobre quem tem interesse em impedir seu depoimento. "Não quero falar sobre isso. Só quero mesmo dizer que estou inteiramente à disposição da CPI para prestar esclarecimentos."O depoimento de Pagot passou a ser considerado urgente por integrantes da comissão após ele ter denunciado o uso de verbas públicas para formação de caixa 2 de campanhas eleitorais em São Paulo. A denúncia foi feita em entrevista à revista IstoÉ , na qual ele se referiu a um suposto esquema de desvio de verba na obra do Rodoanel para as campanhas de José Serra à presidência e de Geraldo Alckmin ao governo paulista em 2010. Pagot também disse, em entrevista à revista Época , que contrariou interesses de Carlinhos Cachoeira e da Construtora Delta quando estava à frente do Dnit. O ex-diretor foi afastado do cargo de diretor-geral do Dnit após uma série de denúncias de corrupção no órgão, que derrubaram também o então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM) e abriram uma crise política entre o PR e a presidente Dilma. 

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