Alem dos escândalos do caso Cachoeira, tem
também os do Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que quando esteve a frente
desta entidade, deu muito dinheiro para ajudar políticos famosos deste país a
se eleger em seus estados. O velho
Teixeira embolsou R$ 705 mil dos sócios da Ailanto, empresa denunciada por
superfaturar o amistoso entre Brasil e Portugal, em Brasília, no final de 2008.A
informação foi divulgada no domingo pelo jornal Folha de S. Paulo,
o qual garante que os donos da empresa, Sandro Rosell, presidente do Barcelona,
e Vanessa Precht, secretária do espanhol, enviaram dinheiro a Teixeira ao longo
de 2008, 2009 e 2010 por meio de empréstimos bancários e cheques nominais. Rosell
emprestou R$ 500 mil a Teixeira em 2008, na mesma época em que a Ailanto foi
criada – a empresa é suspeita de ter sido montada apenas para organizar o jogo
da Seleção. Já Vanessa repassou ao
ex-cartola da CBF os montantes de R$ 90 mil, em 2009, e R$ 115 mil, no ano
seguinte. É a picaretagem no futebol, não é só exclusividade nossa, é tambem
internacional. É por isto que elas gastam milhões comjogadores do tip,
Ronaldinho Gaúcho, Adriano e outros. Voltamos ao caso do velho Teixeira. A
documentação da partida disputada no Distrito Federal foi apreendida pelo
Ministério Público após o órgão tomar ciência da utilização de R$ 9 milhões de
dinheiro público na organização do amistoso. De acordo com a reportagem, a
Ailanto nega irregularidades no recebimento do montante e diz que cumpriu todas
as exigências do contrato para a organização do amistoso. A Ailanto é investigada por superfaturar itens como hotelaria e passagens
aéreas usadas pelos atletas no amistoso, além do desvio de R$ 1,1 milhão em
gastos não justificados.
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