Quem tem medo dele?
Caso Cachoeira.
Além de ter que analisar mais de 200 requerimentos em pauta, os integrantes da
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações
criminosas de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deverão tratar de temas
polêmicos na próxima reunião marcada para o dia de amanhã, ou seja, nesta
terça-feira (14).
A possível criação de sub-relatorias e a mudança do rito diante do silêncio de
convocados são dois assuntos que já renderam longos debates e que voltarão à
tona nesta semana. A pressão pela divisão dos trabalhos em sub-relatorias vem
aumentando a cada encontro. O senador
Pedro Taques (PDT-MT), por exemplo, já se levantou em defesa de uma votação
sobre o tema. Isso não pode ser uma palavra suprema do relator. Precisa ser
decidido pelo colegiado e, de forma democrática, colhem-se os votos favoráveis
e contrários argumentou. Para o deputado
Rubens Bueno (PPS-PR), a criação das sub-relatorias é necessária principalmente
devido ao grande volume de informações manipuladas pelos parlamentares. Há
sobrecarga de trabalho, e estamos informando, em respeito ao relator, que ele
indique os sub-relatores, para que haja racionalidade nas nossas atividades –
defendeu.Diante das manifestações, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo
(PMDB-PB), assumiu o compromisso de avaliar o assunto nesta terça-feira.
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