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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SINDICATO AVISA QUE GREVE DA PRF PODE ATINGIR TODO O PAÍS



Em pleno ano eleitoral estoura grave no país  de tudo quanto é jeito. A greve dos servidores da Polícia Rodoviária Federal deve atingir mais estados, segundo a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF). Após protestos nesta quarta-feira em estradas do Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul, o sindicato aguarda a confirmação de outros estados para estabelecer uma greve nacional. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, por volta das 11h30, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraíba, Pernambuco, Pará e o Distrito Federal já haviam confirmado a participação na greve.De acordo com o presidente da FenaPRF, Pedro da Silva Cavalcanti, entre as reivindicações dos policiais rodoviários federais está a reestruturação salarial e da carreira, realização de novos concursos, aumento do efetivo, além do aumento dos auxílios alimentação, saúde, creche e transporte. O movimento dos policiais, chamado Operação Colina, prossegue em várias partes do Brasil.Segundo Cavalcanti, a categoria está há um ano negociando com o governo, mas nada foi decidido. Segundo lembra, a última reunião marcada para o dia 26 de julho foi cancelada sem novo agendamento. "Desde 2006 estamos recebendo por subsídio, mas quando nosso salário foi mudado perdemos alguns benefícios como adicional noturno e de insalubridade. O policial que ingressa hoje está ganhando menos do que em 2006", disse Cavalcanti. O último reajuste salarial para a categoria é de 2010.Pedro Cavalcanti ressalta ainda que outro ponto em negociação com o governo é a reestruturação da carreira do policial rodoviário federal. "O documento que regula as atribuições dos policiais rodoviários nos categoriza com atividades de nível intermediário, enquanto que as atividades que executamos são de nível superior. Além disso, para ingressar na PRF é necessário ter nível superior. Queremos esse reconhecimento, e ele não traz gastos para o governo", falou.

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