ELA É BRONZE MAS SOLTA O VERBO...
A
baiana Adriana Araújo perdeu, na manhã desta quarta-feira, para a russa Sofya
Ochigava por 17 a 11, na categoria peso leve (até 60kg) na primeira
participação do boxe feminino em Olimpíadas e levou o bronze, garantindo a
centésima medalha do Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Adriana
também igualou o feito de Servílio de Oliveira, que conquistou a medalha de
bronze nos Jogos da Cidade do México, em 1968. Até então, a conquista de Servílio era a única do boxe brasileiro em Olimpíadas.
Adriana foi derrotada
por Ochigava no Campeonato Mundial, no início do ano, e talvez por isso começou
a luta trabalhando a defesa e se movimentando bastante. A vitória russa foi por
5 a 3. Após conquistar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, a
pugilista Adriana Araújo, 30, criticou o presidente da CBBoxe (Confederação
Brasileira de Boxe), Mauro José da Silva. "A Confederação tem que ver os atletas
que tem no Brasil e parar de ficar criticando. O boxe precisa ser mais
valorizado", disse Adriana Araújo, afirmando que foi desvalorizada pelo
presidente da CBBoxe antes da competição. "Ele
despreza o boxe, não só o masculino, mas o feminino também. Ele me desvalorizou
várias vezes. Ele disse várias vezes que eu não tinha capacidade de conquistar
uma medalha, que eu não tinha capacidade de estar aqui", acrescentou.
"Não caí aqui de paraquedas. A medalha de bronze é a maior prova
disso".
Nenhum comentário:
Postar um comentário