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terça-feira, 8 de maio de 2012

ATIVISTAS DE TOPLESS PROMETEM PROTESTO NA EURO-12 E QUEREM INVADIR O BRASIL

Ativista do Femen, em um dos protestos do grupo em Kiev

Os próximos dois meses serão de muita correria, trabalho, viagens, barulho e prisões para a jornalista ucraniana Inna Shevchenko. A ativista de topless, como se define, e porta-voz do Femen, sabe que o midiático grupo feminista roubará as atenções na Eurocopa. E pretende aproveitar cada segundo de exposição que a competição realizada por Polônia e Ucrânia, entre os dias 8 de junho e 1º de julho, lhe trará para apresentar ao mundo as causas que defende."Vamos atacar todos os encontros oficiais, todas as partidas, tudo que tiver alguma ligação com a Eurocopa", promete a ativista, em entrevista por telefone à Folha. A arma principal será a mesma que fez essa organização formada por universitárias de Kiev, em 2008, ser conhecida internacionalmente e ganhar voz para poder espalhar sua mensagem. Um exército de 40 ativistas jovens e bonitas realizando performances teatrais e exibindo corpos quase nus. O grupo, que antes de inserir os topless nos protestos não era famoso nem dentro de seu próprio país, considera que a melhor forma de lutar contra a exploração sexual é usando o seu sex appeal."Mas é diferente. Não estamos vendendo nossos corpos, estamos os usando para transmitir uma mensagem", afirma Shevchenko.O Femen é radicalmente contra a Euro na Ucrânia. A organização considera que a competição será uma "tragédia para as mulheres" e irá alimentar a já vigorosa indústria da prostituição no país. E um dos próximos alvos das feministas é o Brasil. Segundo a porta-voz do grupo, Inna Shevchenko, elas só não visitaram o país ainda devido a limitações financeiras."Sabemos que a indústria sexual é muito forte no Brasil, que há crianças e adolescentes se prostituindo. Vamos encontrar um jeito de ajudá-las. Precisamos fazer isso para poder influenciar as bravas mulheres brasileiras."



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