O tal do Superclássico é
quarta feira, e a pouco coisa servirá para Mano tirar suas intermináveis conclusões
sobre a Seleção Brasileira. Bastante
criticado pelos resultados, Mano Menezes garantiu na tarde desta terça-feira,
em Goiânia, que o fato de Luiz Felipe Scolari estar disponível no mercado após
sair do Palmeiras não lhe causa nenhum tipo de pressão a mais no comando da
seleção brasileira. "Não, não me sinto nem mais nem menos
pressionado. Respeito todos os técnicos, e este episódio [saída do colega de
profissão do clube alviverde] só enriquece essa vasta experiência que temos.
Perdendo, ganhando, somos demitidos, somos contratados. É assim", afirmou
o técnico. Há pouco mais de dois anos no comando da seleção, Mano conquistou o
Superclássico das Américas em 2011, mas não conseguiu fazer o time ir bem na
Copa América do mesmo ano, quando foi eliminado já nas quartas de final, e na
final da Olimpíada de Londres, já em 2012, quando perdeu a disputa pelo ouro
para o México. A vitória magra por 1 a o acabou sob o coro de "adeus,
Mano" no Morumbi. Em Recife, local em que nenhum dos principais
times tem jogadores na seleção, o clima foi de total apoio. E virou festa ao
passo que a seleção foi fazendo mais e mais gols diante da fraca China até
ganhar por fáceis 8 a 0. O treinador garante não temer a cobrança. "Procuro
eliminar o mais que posso os fatores negativos e ficar com os positivos. Não
tenho do que reclamar, estou aqui porque quero, aceitei o convite, muitos
gostariam de estar aqui", disse Mano, que em Goiânia já foi xingado de
burro e depois tietado para fotos e autógrafos. Eu já vi este filme, e o fim
dele simples, mas um insucesso da nossa Seleção.
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