A presidente Dilma Rousseff encontra-se desde de
domingo em Nova York, onde fará na terça-feira o discurso de abertura dos
debates entre os chefes de Estado na 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Ainda
à espera de confirmações sobre possíveis compromissos bilaterais, a agenda da
presidente permanece ''em construção'', como define a assessoria do Planalto. Ela deve ficar
na cidade até quarta-feira pela manhã.Dilma
está acompanhada da filha e dos ministros Antonio Patriota (Relações
Exteriores), Marco Aurélio Garcia (Secretaria Especial de Assuntos
Internacionais), Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel
(Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Helena
Chagas (Secretaria de Comunicação Social). Segundo o Planalto, grande parte do
tempo de Dilma até a terça-feira será dedicada a burilar o discurso, ''um dos
mais importantes para a projeção da imagem do Brasil no mundo'', como definiu
aqui um de seus assessores. Cumprindo a tradição desde 1947, a chefe de
Estado será a primeira a abrir os debates da Assembleia Geral, logo após as
falas do secretário-geral da organização, Ban Ki Moon, e do presidente da
Assembleia, o sérvio Vuk Jeremic. Os temas
são sempre os mesmos, aqueles que nunca saem do papel. Como por exemplo, o
desenvolvimento sustentável, um prosseguimento do que foi acordado na Rio+20,
em junho. O acordo final estabelece que as próximas metas de
desenvolvimento – que substituirão os atuais Objetivos do Milênio a partir de
2015 – incorporem os conceitos de preservação do meio ambiente, redução da
pobreza e igualdade de gêneros, por exemplo. Segundo a assessoria do Planalto, a agenda de reuniões bilaterais de
Dilma ainda está sendo construída. Uma possibilidade é que ela se encontre com
o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
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