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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Para aquecer a economia. BNDES dispõe de cerca de R$ 6 bilhões para investimentos empresariais na Bahia


Para 2016, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem em caixa cerca de R$ 6 bilhões destinados à Bahia para projetos de desenvolvimento por meio da implantação e ampliação de empresas no estado. Dez por cento dos recursos - cerca de R$ 630 milhões – são voltados às médias, micro e pequenas empresas por meio do Cartão BNDES. A informação foi divulgada, nesta terça-feira (23), durante reunião entre diretores da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) e representantes de bancos e agências de financiamento, na sede da SDE, no Centro Administrativo, em Salvador.  “O valor repete o desembolso feito pelo banco nos últimos anos no estado. Mesmo com a atual conjuntura econômica, a Bahia vem mantendo o seu nível de desenvolvimento e a nossa expectativa é que cheguemos, ao final do ano, com os investimentos correspondendo a este valor”, disse o diretor do Departamento Regional Nordeste do BNDES, Tagore Villarim. Na reunião, que teve a participação do BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Sebrae e Desenbahia -, o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social apresentou os produtos e linhas de financiamentos da instituição, especialmente voltados para os setores de infraestrutura, inovação e energias eólica e solar. “Esses são os setores que têm um grande potencial de desenvolvimento”. De acordo com ele, a instituição dispõe de cerca de 100 linhas de financiamento, além do Cartão BNDES, para micronegócios.  Segundo o superintendente de Desenvolvimento de Empreendimentos da SDE, Paulo Sérgio Ferraro, é de fundamental importância a participação dos bancos e entidades financiadoras no processo de desenvolvimento econômico e social do estado. Nesse contato, buscamos com os agentes financiadores o apoio a iniciativas ligadas ao desenvolvimento econômico e social do estado. Vamos atrás de todos os recursos possíveis de financiamento. A gente não pode abrir mão deles”, ressalta Ferraro, que é ex-diretor do Banco do Nordeste.

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