Pesquisar este blog

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Pesquisa alerta sobre alta de desemprego e queda de renda dos brasileiros


A taxa de desemprego subiu forte no primeiro mês do ano e atingiu 7,6%, a maior para janeiro desde 2009, quando ficou em 8,2%. A piora no mercado de trabalho esperada para o período, mas a intensidade chamou a atenção de especialistas. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice no mesmo mês do ano passado estava em 5,3% nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, o que indica uma alta anual de 43,4%. “Este ano, o crescimento foi mais acentuado. Todo ano tem este movimento, mas foi muito maior agora”, afirmou Adriana Beringuy, gerente de Pesquisa de Trabalho e  Rendimento do IBGE. Além do aumento do número de desocupados — no mês passado 1,9 milhão de pessoas estavam desocupadas, uma alta de 42,7% na comparação anual —, a massa salarial derreteu. Recuou 10,4%  em janeiro deste ano, depois de uma queda de 8,5%, em dezembro de 2015 e de 12,1%, em novembro. Em janeiro, a massa somava R$ 52,1 bilhões.  Os dados do IBGE mostram que houve corte de postos no mercado de trabalho. Além disso, a população ocupada diminuiu 1% em janeiro ante dezembro do ano passado, 230 mil postos extintos. Na comparação com janeiro de 2015, a queda na ocupação foi de 2,7%, 643 mil funcionários dispensados. Como resultado, a taxa de desemprego teve o maior crescimento para meses de janeiro e só não foi maior porque houve aumento da inatividade no período. “A pessoa quando perde o emprego pode tomar dois caminhos: passar a procurar trabalho e entrar na categoria de desocupado ou, se não toma providência, ir para inativos, o que explica o número de pessoas procurando emprego ser menor, do que as que perderam postos de trabalho”, explicou Beringuy.

Nenhum comentário: