Um dos grandes momentos com Elba Ramalho...
Poeta, cantor, sanfoneiro, um ídolo do povo nordestino. Gente genuinamente do povo. Refiro-me ao grande, talentoso e saudoso, José Domingos de Moraes, o Dominguinhos. Nasceu em 12 de fevereiro de 1941 e, quando conheceu Luiz Gonzaga, recebeu o apelido "Dominguinhos". A partir deste encontro de sanfonas, aquele artista construiu sólida carreira musical com mais de 210 canções compostas. Ele morreu em julho de 2013 e o corpo foi levado em setembro para a terra natal, Garanhuns, no Agreste pernambucano. Lembro-me dele, há mais ou menos uns 15 anos atrás. Estava em Feira de Santana, aqui na Bahia, quando o sanfoneiro, passeava naturalmente pelas ruas centrais de cidade, como se fosse, um mero e simples cidadão, e não era, tratava-se do grande artista Dominguinhos. Ele amava o centro de abastecimento de Feira de Santana. E quando eu o vi, fui totalmente indiscreto, e disse; Dominguinhos? E fui logo disparando – “cara eu sou, seu admirador! como é que pode um cara que nem você, andando assim, pelas ruas? E ele na sua simplicidade, foi logo me dizendo; - “oxente, eu só apenas um cantador um nordestino! E amo esta cidade pelas feiras livres da aqui, é bem nordestina mesmo". Uma simplicidade que quase acreditei, que se tratava mesmo de mais um cantador. Um grande cara, uma excelente figura, e um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos...
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