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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Dominguinhos se estivesse vivo, estaria comemorando mais um aniversario, que saudade de oce....


 Um dos grandes momentos com Elba Ramalho...

Poeta, cantor, sanfoneiro, um ídolo do povo nordestino. Gente genuinamente do povo. Refiro-me ao grande, talentoso e saudoso, José Domingos de Moraes, o Dominguinhos. Nasceu em 12 de fevereiro de 1941 e, quando conheceu Luiz Gonzaga, recebeu o apelido "Dominguinhos". A partir deste encontro de sanfonas, aquele artista construiu sólida carreira musical com mais de 210 canções compostas. Ele morreu em julho de 2013 e o corpo foi levado em setembro para a terra natal, Garanhuns, no Agreste pernambucano. Lembro-me dele, mais ou menos uns 15 anos atrás. Estava em Feira de Santana, aqui na Bahia, quando o sanfoneiro, passeava naturalmente pelas ruas centrais de cidade, como se fosse, um mero e simples cidadão, e não era, tratava-se do grande artista Dominguinhos. Ele amava o centro de abastecimento de Feira de Santana. E quando eu o vi, fui totalmente indiscreto, e disse; Dominguinhos? E fui logo disparando – “cara eu sou, seu admirador!  como é que pode um cara que nem você, andando assim, pelas ruas? E ele na sua simplicidade, foi logo me dizendo; - “oxente, eu só apenas um cantador um nordestino! E amo esta cidade pelas feiras livres da aqui, é bem nordestina mesmo". Uma simplicidade que quase acreditei, que se tratava mesmo de mais um cantador. Um grande cara, uma excelente figura, e um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos...

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