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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

PUBLICITÁRIOS CONFIRMAM AVANÇO DE REDES SOCIAIS NA MÍDIA


 
Materia da Folha de São Paulo
A internet e as redes sociais conquistarão cada vez mais as verbas publicitárias, junto com a televisão, os jornais e as revistas que apostam na interatividade para ganhar a atenção do público, segundo os participantes do Festival do Clube de Criação de São Paulo, evento que se encerra hoje em São Paulo. João Moreira Sales, diretor da revista "Piauí", em palestra do Festival do Clube de Criação, que acaba nesta segunda (3). Para o presidente do Clube de Criação e diretor da agência F/Nazca, Eduardo Lima, o investimento nas redes sociais é um caminho sem volta para estreitar o contato com o público. "A Nike é o exemplo de uma grande empresa que investe muito pouco em TV no Brasil. As grandes campanhas da companhia são feitas por meio da internet." Saber a quem se fala é ainda mais importante do que números de audiência, segundo o documentarista e fundador da revista "Piauí", João Moreira Salles. "Uma planilha técnica não qualifica a nossa revista em custo por milhar [pagamento pelo número de visualizações do anúncio], por exemplo. Mas ela é uma escolha inteligente para o anunciante que busca atingir um público mais bem informado e em posições de comando", defende Salles. Na contramão desse pensamento, o apresentador Ratinho afirmou em sua palestra sobre o mercado publicitário para a classe C, anteontem, que a TV ainda manterá a sua força pelos próximos dez anos. Já para o publicitário Eduardo Lima, a tendência não deve se confirmar devido a mudanças no público. "Os hábitos estão mudando, e muitos clientes nos procuram hoje já com o pensamento voltado às redes sociais", diz Lima. Outras mídias já repensam seus conteúdos e surgem novidades que combinam ações da propaganda tradicional, mas voltada a eventos de grande público, como a Flip (Feira Literária Internacional de Paraty). "A ligação tão forte com um evento torna o anúncio também um conteúdo editorial", disse Salles.


AS GRANDES CAMPANHAS PUBLICATARIAS SÃO FEITAS PELA INTERNET
João Morerira Sales, diretor da revista Piaui, durante palestra no Clube de Criação
João Moreira Sales, diretor da revista "Piauí", em palestra do Festival do Clube de Criação
Para o presidente do Clube de Criação e diretor da agência F/Nazca, Eduardo Lima, o investimento nas redes sociais é um caminho sem volta para estreitar o contato com o público. "A Nike é o exemplo de uma grande empresa que investe muito pouco em TV no Brasil. As grandes campanhas da companhia são feitas por meio da internet." Saber a quem se fala é ainda mais importante do que números de audiência, segundo o documentarista e fundador da revista "Piauí", João Moreira Salles. "Uma planilha técnica não qualifica a nossa revista em custo por milhar [pagamento pelo número de visualizações do anúncio], por exemplo. Mas ela é uma escolha inteligente para o anunciante que busca atingir um público mais bem informado e em posições de comando", defende Salles. Na contramão desse pensamento, o apresentador Ratinho afirmou em sua palestra sobre o mercado publicitário para a classe C, anteontem, que a TV ainda manterá a sua força pelos próximos dez anos. Já para o publicitário Eduardo Lima, a tendência não deve se confirmar devido a mudanças no público. "Os hábitos estão mudando, e muitos clientes nos procuram hoje já com o pensamento voltado às redes sociais", diz Lima. Outras mídias já repensam seus conteúdos e surgem novidades que combinam ações da propaganda tradicional, mas voltada a eventos de grande público, como a Flip (Feira Literária Internacional de Paraty). "A ligação tão forte com um evento torna o anúncio também um conteúdo editorial", disse Salles.

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