Materia da Folha de São Paulo
A internet e as redes sociais conquistarão cada vez mais as verbas
publicitárias, junto com a televisão, os jornais e as revistas que apostam na
interatividade para ganhar a atenção do público, segundo os participantes do
Festival do Clube de Criação de São Paulo, evento que se encerra hoje em São
Paulo. João Moreira Sales, diretor da revista
"Piauí", em palestra do Festival do Clube de Criação, que acaba
nesta segunda (3). Para o presidente do Clube de Criação e diretor da agência
F/Nazca, Eduardo Lima, o investimento nas redes sociais é um caminho sem
volta para estreitar o contato com o público. "A Nike é o exemplo de uma grande empresa que investe muito
pouco em TV no Brasil. As grandes campanhas da companhia são feitas por meio
da internet." Saber a quem se fala é ainda mais importante do que
números de audiência, segundo o documentarista e fundador da revista
"Piauí", João Moreira Salles. "Uma
planilha técnica não qualifica a nossa revista em custo por milhar [pagamento
pelo número de visualizações do anúncio], por exemplo. Mas ela é uma escolha
inteligente para o anunciante que busca atingir um público mais bem informado
e em posições de comando", defende Salles. Na contramão desse
pensamento, o apresentador Ratinho afirmou em sua palestra sobre o mercado
publicitário para a classe C, anteontem, que a TV ainda manterá a sua força
pelos próximos dez anos. Já para o publicitário Eduardo Lima, a tendência não
deve se confirmar devido a mudanças no público. "Os hábitos estão mudando, e muitos clientes nos procuram hoje
já com o pensamento voltado às redes sociais", diz Lima. Outras mídias
já repensam seus conteúdos e surgem novidades que combinam ações da
propaganda tradicional, mas voltada a eventos de grande público, como a Flip
(Feira Literária Internacional de Paraty). "A ligação tão forte com um
evento torna o anúncio também um conteúdo editorial", disse Salles.
AS
GRANDES CAMPANHAS PUBLICATARIAS SÃO FEITAS PELA INTERNET
|
João Moreira Sales, diretor da revista "Piauí", em palestra do Festival do Clube de Criação |
Para o presidente do Clube de Criação e diretor da agência F/Nazca, Eduardo
Lima, o investimento nas redes sociais é um caminho sem volta para estreitar o
contato com o público. "A Nike é o exemplo de uma grande empresa que
investe muito pouco em TV no Brasil. As grandes
campanhas da companhia são feitas por meio da internet." Saber a quem se
fala é ainda mais importante do que números de audiência, segundo o
documentarista e fundador da revista "Piauí", João Moreira Salles. "Uma
planilha técnica não qualifica a nossa revista em custo por milhar [pagamento
pelo número de visualizações do anúncio], por exemplo. Mas ela é uma escolha inteligente para o anunciante que busca atingir
um público mais bem informado e em posições de comando", defende Salles. Na
contramão desse pensamento, o apresentador Ratinho afirmou em sua palestra
sobre o mercado publicitário para a classe C, anteontem, que a TV ainda manterá
a sua força pelos próximos dez anos. Já para o publicitário Eduardo Lima, a
tendência não deve se confirmar devido a mudanças no público. "Os hábitos
estão mudando, e muitos clientes nos procuram hoje já com o pensamento voltado
às redes sociais", diz Lima. Outras
mídias já repensam seus conteúdos e surgem novidades que combinam ações da
propaganda tradicional, mas voltada a eventos
de grande público, como a Flip (Feira Literária Internacional de Paraty).
"A ligação tão forte com um evento torna o anúncio também um conteúdo
editorial", disse Salles.
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