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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Após paralisação, vem a calmaria, aeronautas e aeroviários mantêm negociação com empresas aéreas



Eles só entendem a linguagem da grave, não estão nem ai, para o consumidor, assim que pensa a maioria dos empresários Brasileiros, é não é diferente no ramo das empresas que comandam operações áreas no Brasil. Em assembleia nacional na manhã de hoje (3), após paralisação que causou atrasos e cancelamentos de voos pelo país, os aeroviários e aeronautas decidiram continuar as negociações salariais com as empresas aéreas. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 11 de fevereiro, para analisar as propostas de reajuste e o movimento grevista. Até lá, não estão previstas novas paralisações. As categorias rejeitaram a proposta das empresas aéreas, que previa reajuste parcelado com a reposição da inflação e não retroativo à data-base (1º de dezembro). Os trabalhadores reivindicam reajuste de 11% nos salários e benefícios, retroativo à data-base, para recompor as perdas inflacionárias nos salários. “O problema não é só o retroativo, mas o parcelamento ao longo do ano de 2016. Da forma que eles propuseram, a última parcela de reajuste seria em dezembro de 2016, sendo que teríamos todo o acumulado de 2015 e mais do ano de 2016 e já há estudos em torno de 13% a 14% de inflação para este ano. Já estaríamos em nova negociação sem ter fechado essa última, o que nos colocaria em um prejuízo enorme”, disse o diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Leonardo Souza.  

EM SALVADOR...

Paralisação de aeronautas atrasa sete voos em Salvador O protesto aconteceu simultaneamente em 12 aeroportos do país. Em Salvador, sete voos que sairiam do Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães atrasaram. Os aeronautas e aeroviários reivindicam a aplicação do reajuste de 11% nos salários e benefícios retroativo à data-base.  

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