A batata-doce é originária da América Central.
Desenvolve-se na extremidade da raiz de uma planta rasteira. É idêntica às
batatas comuns, mas, por ser rica em açúcar, tem um sabor doce e uma
consistência farinácea. Os quatro tipos
de batata-doce que existem distinguem-se pela cor, cuja intensidade está
diretamente relacionada com a percentagem de beta-caroteno – utilizado pelo
nosso organismo para produzir vitamina A – que possuem, e pelo sabor. A branca
é seca e não muito doce. A amarela apresenta um grau de doçura superior. A roxa
é mais agradável e, por isso, a predileta para os doces. Há ainda a batata
avermelhada. Algumas possuem o formato clássico de uma batata, arredondado,
outras são mais compridas e afuniladas. A batata-doce é rica em calorias, hidratos
de carbono, vitaminas A, B1 e B5, e sais minerais: cálcio, ferro, fósforo,
sódio e potássio. Apenas 100 gramas de batata-doce contêm uma quantidade de
vitamina A equivalente a 23 quilos de batata comum! As folhas também são
nutritivas e podem ser preparadas como qualquer outra verdura. A vitamina A é essencial para a
saúde dos olhos, da pele e do aparelho respiratório. As vitaminas do complexo B
regulam o sistema nervoso e o aparelho digestivo. Os minerais contribuem para a formação dos ossos e dos dentes, sendo
ainda auxiliares da regeneração sanguínea. A batata-doce, à semelhança
dos outros alimentos, requer alguns cuidados de acondicionamento para manter as
suas características e qualidades nutritivas. Neste sentido, deve ser
colocada em lugar fresco, seco e arejado, em camada única, longe da luz solar e
protegida dos insetos. Não convém
guardá-la no frigorífico antes de ser cozida ou assada, uma vez que perderá o
sabor.
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