Uma empresa brasileira
é a primeira da América Latina a desenvolver um chip de 65 nanômetros (medida
equivalente a um milionésimo de milímetro). Trata-se do chip mais avançado já
produzido na região e um marco na microeletrônica brasileira. O chip será
fabricado em Cingapura, já que no Brasil ainda não há instalações para a
fabricação desses semicondutores. O componente, altamente sofisticado,
contém cerca de 90 milhões de transistores e 10 milhões de gates em uma
superfície de pouco menos de 20 mm². O
chip é um demodulador para TV digital, que poderá equipar notebooks, tablets,
smartphones, aparelhos de TV de tela plana, televisores portáteis, navegadores
GPS, conversores e qualquer outro tipo de aparelho eletrônico que com ele
passam a receber o sinal da TV digital brasileira, que usa uma variação do
padrão japonês (ISDB-T)."A ideia que justifica o investimento é
ter um produto comercialmente competitivo e mostrar para o mundo que somos
capazes de produzir resultados
com esta complexidade", afirmou Arthur Catto, superintendente do Instituto
de Pesquisas Eldorado, responsável pelo projeto. Segundo ele, foram
investidos R$ 4,5 milhões, basicamente consumidos na montagem de toda
infraestrutura necessária, com estações de trabalho, máquinas com alto poder de
processamento, licenças de softwares para design, simuladores, modelagem
matemática, formação da equipe, treinamento, consultoria, prototipagem e testes.
Com o chip instalado, ele não precisará adquirir nenhum outro
dispositivo o funcionamento é similar ao da rede Wi-Fi, em que o equipamento
tem um chip específico e procura o sinal da rede sem fio para acessar ainternet", explica.
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