O brasileiro é
um dos que gastam maior porcentagem da sua renda para usar celular, telefone
fixo e banda larga, e as companhias que provêm esses serviços estão entre as
que mais faturam. Segundo dados compilados pela União Internacional das
Telecomunicações (UIT) no relatório "Medindo a Sociedade de
Informação", divulgado na semana passada, as empresas de telecomunicações
brasileiras ocupam o quarto lugar na lista das maiores receitas (em dólar). Ao mesmo tempo, em uma lista
de 161 países, o Brasil é o 93º num ranking que posiciona os países segundo o
peso das telecomunicações no bolso do consumidor: 4,1% da renda do consumidor
brasileiro em 2011, pouco menos que em 2010 (4,7%). Os cálculos incluem celular, telefone fixo e internet banda larga fixa.
No caso do Brasil, os dados usados são o preço máximo fornecido pelas empresas
à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Segundo o relatório, o
brasileiro é o 10º entre os que gastam maior percentual de sua renda para fazer
ligações de celular: na média, 7,3%, mesmo número de 2010. Como o dispêndio
caiu em outros países, o Brasil subiu no ranking mesmo sem ter mudado seus
dados de um ano para o outro. Ocupava a 16ª posição em 2010. O alto preço no Brasil é
fruto da alta carga tributária, de 43%.
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