O adolescente britânico Ryan Cleary, de 19 anos, acusado de participar dos ataques do grupo de hackers LulzSec a sites internacionais, foi libertado sob fiança pela Justiça da Grã-Bretanha, com a condição de que não acesse a internet. Um castigo para um garoto destem viciadissimo em internet e perigossimo. Enquanto aguarda o julgamento, previsto para agosto, Cleary terá de usar uma pulseira eletrônica para monitoramento, terá que observar um toque de recolher entre as 21h e 7h e só poderá sair de sua casa acompanhado de um de seus pais. O adolescente foi preso na semana passada como parte das investigações da Scotland Yard (a polícia metropolitana de Londres) e do FBI (a polícia federal americana) sobre as ações do grupo LulzSec. O grupo do qual o Cleary ficou famoso depois de invadir sites altamente visados e considerados de alta segurança, como o da CIA (Central de Inteligência Americana), do Senado americano, dos canais de TV Fox e PBS e de multinacionais como Sony e Nintendo. Aqui no Brasil um grupo com ligações com a LulzSecBrazil, reivindicou ataques a vários sites do governo, entre eles o da Presidência da República, da Receita Federal, do IBGE e da Petrobras. A mãe de Cleary, Rita, afirmou nesta segunda-feira que concordaria com qualquer condição para a libertação de seu filho, que foi diagnosticado com síndrome de Asperger. “Estou consciente de que sou sua melhor amiga, além de sua mãe, porque ele é recluso”, afirmou Rita, descrevendo-o como “minha vida”. A sidrome de Asperger é uma forma de autismo altamente funcional”, disse sua advogada. “Ele agora receberá o apoio profissional de que necessita. Sua inteligência óbvia poderá agora ser canalizada para algo útil”.
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